Voo ao solo vale a pena
Saí nesta terça para algo tipo 'blind date' e me dei bem. Não sabia nada sobre a peça, a atriz ou o diretor, nem tive tempo de ler. Foi uma atitude intempestiva ao chegar em casa às 18h e ler o caderno B. Um lanche rápido pois começaria às 19h. Ligo para confirmar, por via das dúvidas. Confirmado: 19h. Chego na mesma hora que Ronaldo de Andrade, minutos antes das 19. Para nossa surpresa o espetáculo iniciaria às 19h30. Por que não me avisaram ao telefone? Tudo bem, o encontro com Ronaldo propiciaria um papo agradável. Dito e feito. O monólogo começou às 19h50. Daniela Beny me surpreendeu com uma atuação segura (embora algumas falhas eventuais que não atrapalharam o desempenho) e um texto interessante (ela escreveu e atuou!), com costuras em cima de Guimarães Rosa e Lygia Fagundes Telles. Um detalhe do cenário havia me chamado a atenção: um filó enorme protegia a atriz da platéia e servia para a projeção de uma imagem de tv fora do ar. Achei muito legal, pois criava um belo contraste de brilho no palco em plano vertical, sem poluir visualmente o desempenho da atriz. Ao final soube que havia sido uma falha técnica, pois era para aparecer imagens de um vídeo. Não sei o que viria, nem quero saber. Espero que no espetáculo de quarta, no Jofre Soares, dê defeito no vídeo de novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário