sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Um poema para o dia de Natal

José Miguel Silva

um

Cai um sino do pinheiro de natal.

Por muito menos se foge de casa

de seus pais. Agachados sob o leque

das hortênsias, descobrimos que as lágrimas

são fáceis de engolir. Sem saber,

já chegamos ao escuro.

Só nos falta pôr o til na palavra solidão.


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